Guerra

O mundo vive actualmente mais um drama político e militar originado por outro drama, um étnico/religioso.

No Líbano os Israelitas bombardeam as posições do Hezbollah porque dois soldados israelitas foram feitos prosioneiros pelo dito movimento. Entranto já se fizeram 600 mortos em 15 dias, quase um milhão de desalojados e muitos milhares de casas destruídos.

Os grandes pensadores políticos da actualidade tentaram então resolver a questão pela via diplomatica exigindo um cessar-fogo imediato. Contudo o nosso império decidiu que a declaração não devia ser um cessar-fogo imediato, mas sim um trabalho imediato com vista ao cessar-fogo, quer isto dizer que os EUA não defendem um terminar das hostilidades com a máxima urgência, mas que concordam que os israelitas aniquilem os seus opositores o mais rápido possível, para que que o cessar-fogo possa surgir como consequência. Como se pode ver são formas de pensar muito diferentes.

Entretanta os nossos amigos israelitas atingiram um posto da ONU no Líbano liquidando quatro funcionários da reputada instituição. Alega-se que as forças militares de Israel foram avisadas pelo menos uma dezena de vezes que estariam a atacar um posto da ONU, mas que mesmo assim um míssel teleguiado caiu em cima do supostamente, imune, edificio. Ora, a comunidade internacional apressou-se a condenar esta acção de forma ríspida. A própria ONU propos uma condenação oficial emitida pelo Concelho de Segurança, que no entanto os EUA vetaram, mantendo o cadastro de Israel limpo no que diz respeito a acções militares injustificadas. Desta forma, oficialmente, Israel continua apenas a usar os seus direitos como forma de se defender de ataques externos de grupos armados supostamente bárbaros e incivilizados.

Desta forma não faz sentido continuar a acreditar no sistema.