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Ex-trabalhadores por conta de outrém que se alforriaram e seguiram rumos completamente distintos!

domingo, janeiro 20, 2008

Fédon – Como o filósofo encara a morte I

Todo este dialogo é realizado horas antes da morte de Sócrates que foi condenado à pena máxima através de ingestão de veneno (cicuta) por ser considerado uma espécie de herege para a civilização grega.

O Que é o o filosofo?
Em primeiro lugar temos que analisar o que é era filosofo na antiga Grécia. A ideia que um jovem de 18 anos em Portugal tem de um filosofo é de um individuo que pensa um bocado e escreve o que pensa se isto fizer lógica.

Contudo para os gregos o verdadeiro objectivo do filosofo não era explicar se os homens nasceram para fazer A ou B ou executar C ou D porque são E ou F. Para eles o objectivo do filosofo era atingir a verdade pura, aquela que contem as verdades essenciais não deturpadas, como o belo, o bom e a justiça. Ora essa verdade pura apenas é alcançável a quem tiver o pensamento puro. Por sua vez o pensamento puro é muitas vezes disturbado pelos desejos e prazeres do corpo. É neste contexto que o razão dos gregos se eleva acima das emoções, contudo existe aqui um objectivo de transcendência comum a muitos filósofos que apenas é entendido através do discernimento dos conceitos.

Ora, todas as filosofias orientais onde a yogi se inclui têm como objectivo final a libertação e a transcendência do seu Seu Eu Superior (Self). Ou seja todos apontam para um objectivo final de um estado de consciência onde o ser humano deixa de estar sujeito as variações da existência condicionada onde nos encontramos. Algo que antes do tempo e do espaço existirem já o era. Os seres que se dedicam a este objectivo são muitas vezes chamados de sábios, mestres ou gurus. Já agora .... filósofos.

Será isto a verdade pura? Porque não!!

Continua...

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