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Ex-trabalhadores por conta de outrém que se alforriaram e seguiram rumos completamente distintos!

quarta-feira, setembro 14, 2005

A Globalização Armada (III)

Leo Strauss é o pai do neoconservadorismo. Falecido è cerca de 30 anos tornou-se numa espécie de guru para um conjunto de homens que hoje dominam o mundo. Nascido em 1899 na Alemanha e cedo emigrou para os EUA. Influenciado pelos filósofos antigos, desde Jerusalém até Atenas, Strauss defendia que a autoridade se baseava no poder das elites conscientes e universalistas. Platão defendera: os líderes portadores de altos valores morais deviam ocupar o poder e deixa-lo para os seus discípulos ao passo que Strauss tirava a conclusão oposta: Para evitar o fracasso da democracia liberal devia ser afirmado o direito natural de o mais forte dominar.
Strauss abominava a fraqueza dos regimes democráticos. Queria torná-los mais fortes. A força que falava, só poderia vencer a fraqueza se a compreende-se; e a fraqueza da modernidade seria consequência de se basear na rejeição dos grandes valores morais, a razão da civilização. Assumia que a agressividade é natural nos seres humanos e que só pode ser restringida com um poder forte. Para manter a paz, é preciso o poder da autoridade e para isso deve haver guerra, pois a paz leva à decadência e só a guerra infinita mantém a paz dos vencedores. Tem de se pensar a guerra e a paz conjuntamente
Toda esta forma de pensar foi seguida por uma elite ansiosa de manter e expandir o seu Poder. Nomes como Donald Rumsfeld, Paul Wolfowitz e Dick Cheney fazem parte dos falcões que encabeçam este movimento e que actualmente são alguns dos homens mais poderosos do mundo.

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