Fédon- Teoria da Reminiscência II
Graus das ideias/Realidades essenciais (i.e. igualdade)
Sc: [...] as igualdades que existem nos pedaços de madeira [...] manifestam-se estas a nós iguais, em tão alto grau como a própria igualdade? Ser-lhes-ão, por acaso, inferiores ou iguais a ela?
Sm: São-lhe muito inferiores.
Sc: [...] para se poder fazer esta reflexão, é necessário ter-se visto primeiro aquilo a que o objecto, que se tem diante dos olhos, se assemelha, se bem que lhe fique inferior?
Sm: Forçosamente.
Sc: Por conseguinte, é preciso que tenhamos visto a igualdade num tempo anterior àquele, em que, vendo pela primeira vez objectos iguais, reflectimos que todos eles aspiram a ser tais quais a igualdade, sem que o consigam.
Sm: Assim é.
Sc: [...] esta reflexão [só pode vir ]da vista, do tacto ou [...] doutro dos nossos sentidos. [...] Portanto, é dos sentidos que se deve aurir a reflexão de que todas as igualdades, que estão ao seu alcance, tendem para o que é igual em si, sem que consigam atingi-lo. [...] Assim antes de havermos começado [...] a servir-nos, é necessário que tenhamos, dalgum modo, adquirido o conhecimento da igualdade em si, para com ela podermos comparar as igualdades percebidas pelos sentidos e verificar que todas aspiram a igualá-la, ficando, todavia, inferiores. [...] É, por consequência indispensável, [...] que antes de nascermos, o tenhamos adquirido [este conhecimento].
Os sentidos fazem parte do mundo fenomenal (prakriti), assim como a mente. Como tal vivem de acordo com as leis que regem o universo físico. Existe no entanto uma intuição sobre o funcionamento do universo e do imanifestado. (purusha).
Quando vimos ao mundo somos à partida um sub-produto de algo maior que nós (é uma involução). Não existem ideais previamente definidos (Ainda que os brahmins o tenham feito) mas sabe-se que é superior. Há quem lhe chame fé.
Sc: [...] as igualdades que existem nos pedaços de madeira [...] manifestam-se estas a nós iguais, em tão alto grau como a própria igualdade? Ser-lhes-ão, por acaso, inferiores ou iguais a ela?
Sm: São-lhe muito inferiores.
Sc: [...] para se poder fazer esta reflexão, é necessário ter-se visto primeiro aquilo a que o objecto, que se tem diante dos olhos, se assemelha, se bem que lhe fique inferior?
Sm: Forçosamente.
Sc: Por conseguinte, é preciso que tenhamos visto a igualdade num tempo anterior àquele, em que, vendo pela primeira vez objectos iguais, reflectimos que todos eles aspiram a ser tais quais a igualdade, sem que o consigam.
Sm: Assim é.
Sc: [...] esta reflexão [só pode vir ]da vista, do tacto ou [...] doutro dos nossos sentidos. [...] Portanto, é dos sentidos que se deve aurir a reflexão de que todas as igualdades, que estão ao seu alcance, tendem para o que é igual em si, sem que consigam atingi-lo. [...] Assim antes de havermos começado [...] a servir-nos, é necessário que tenhamos, dalgum modo, adquirido o conhecimento da igualdade em si, para com ela podermos comparar as igualdades percebidas pelos sentidos e verificar que todas aspiram a igualá-la, ficando, todavia, inferiores. [...] É, por consequência indispensável, [...] que antes de nascermos, o tenhamos adquirido [este conhecimento].
Os sentidos fazem parte do mundo fenomenal (prakriti), assim como a mente. Como tal vivem de acordo com as leis que regem o universo físico. Existe no entanto uma intuição sobre o funcionamento do universo e do imanifestado. (purusha).
Quando vimos ao mundo somos à partida um sub-produto de algo maior que nós (é uma involução). Não existem ideais previamente definidos (Ainda que os brahmins o tenham feito) mas sabe-se que é superior. Há quem lhe chame fé.
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