Fédon- Teoria das Ideias III
Real e Irreal
Sc: A alma do verdadeiro filósofo [...] renuncia, na medida de suas forças, aos prazeres e aos desejos, às aflições e aos medo [para evitar o maior e último de todos os males].
Cb: Que mal é esse?
Sc: É ser obrigada a alma, ao sentir um vivo prazer ou uma grande aflição, a acreditar que a origem destes sentimentos é o que de mais real e de mais verdadeiro existe apesar de não o ser. Ora as coisas mais aptas para produzirem isto são as visíveis. Ou não?
Cb: Com toda a certeza.
Sc: E é nestas condições que alma está presa ao corpo. [...] [O filósofo] enquanto viver, deve, guiado pelo raciocínio e cingindo-se sempre a ele, acalmar as paixões e não afastar os olhos do que é verdadeiro, divino e superior à opinião, nem tomar outra coisa como alimento.
O yoga como definição clássica procura que as flutuações da mente cessem, para que se possa aceder à verdade. Ora estas flutuações (vrttis) podem ser de qualquer tipo: Patanjali dividi –os em cinco: Conhecimento Verdadeiro, Conhecimento Falso, Imaginação, Dormir e Memória.
Vejamos alguns exemplos: Nós sabemos que certas coisas são verdadeiras. Por exemplo, quando vemos fumos sabemos que existe uma fonte de emissão desse fumo (uma árvore a arde eventualmente). Ora a percepção desta realidade é, segundo Patanjali, uma distracção da mente e portanto deve ser parada. Quando imaginamos algo, mesmo que seja um local relaxante durante uma meditação é porque a tua mente está a flutuar para esse lugar que não existe, que tu criaste. Isso também é para ser eliminado. O Sono é estado da mente, um estado da mente inconsciente, e por ser um estado também te distrai.
Só quando todos os vrittis forem anulados (ou enquanto as paixões não forem acalmadas segundo Sócrates) é que se atinge a tal estado de samadhi em que nada se deseja, mas anda se não rejeita, não existe gostar nem odiar, etc. O chamado estado de Sat-Chit-Ananda. (eterno, Presente, Êxtase) por alguns filósofos Hindus.
Aurobindo fala sem descanso que o objectivo do ser humano é evoluir e para alcançar tal torna-se necessário nunca esquecer a força divina está sempre por detrás de tudo. Como diz Sócrates: “não afastar os olhos do que é verdadeiro, divino e superior à opinião”.
Sc: A alma do verdadeiro filósofo [...] renuncia, na medida de suas forças, aos prazeres e aos desejos, às aflições e aos medo [para evitar o maior e último de todos os males].
Cb: Que mal é esse?
Sc: É ser obrigada a alma, ao sentir um vivo prazer ou uma grande aflição, a acreditar que a origem destes sentimentos é o que de mais real e de mais verdadeiro existe apesar de não o ser. Ora as coisas mais aptas para produzirem isto são as visíveis. Ou não?
Cb: Com toda a certeza.
Sc: E é nestas condições que alma está presa ao corpo. [...] [O filósofo] enquanto viver, deve, guiado pelo raciocínio e cingindo-se sempre a ele, acalmar as paixões e não afastar os olhos do que é verdadeiro, divino e superior à opinião, nem tomar outra coisa como alimento.
O yoga como definição clássica procura que as flutuações da mente cessem, para que se possa aceder à verdade. Ora estas flutuações (vrttis) podem ser de qualquer tipo: Patanjali dividi –os em cinco: Conhecimento Verdadeiro, Conhecimento Falso, Imaginação, Dormir e Memória.
Vejamos alguns exemplos: Nós sabemos que certas coisas são verdadeiras. Por exemplo, quando vemos fumos sabemos que existe uma fonte de emissão desse fumo (uma árvore a arde eventualmente). Ora a percepção desta realidade é, segundo Patanjali, uma distracção da mente e portanto deve ser parada. Quando imaginamos algo, mesmo que seja um local relaxante durante uma meditação é porque a tua mente está a flutuar para esse lugar que não existe, que tu criaste. Isso também é para ser eliminado. O Sono é estado da mente, um estado da mente inconsciente, e por ser um estado também te distrai.
Só quando todos os vrittis forem anulados (ou enquanto as paixões não forem acalmadas segundo Sócrates) é que se atinge a tal estado de samadhi em que nada se deseja, mas anda se não rejeita, não existe gostar nem odiar, etc. O chamado estado de Sat-Chit-Ananda. (eterno, Presente, Êxtase) por alguns filósofos Hindus.
Aurobindo fala sem descanso que o objectivo do ser humano é evoluir e para alcançar tal torna-se necessário nunca esquecer a força divina está sempre por detrás de tudo. Como diz Sócrates: “não afastar os olhos do que é verdadeiro, divino e superior à opinião”.
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