XSlave

Ex-trabalhadores por conta de outrém que se alforriaram e seguiram rumos completamente distintos!

quarta-feira, maio 31, 2006

Yoga na Escola


Fui a uma escola dar uma aula de Yoga a 13/14 anos. Fui muito, muito, muito, muito fixe...

Conversa de avô

Eu não sou contra o mundo moderno, mas esta reflexão é boa para reflectir...

Uma tarde um neto conversava com seu avô sobre os acontecimentos actuais.
Então, de repente, ele perguntou:

Quantos anos você tem, avô?
E o avô respondeu:
-Bem, deixa-me pensar um momento...Nasci antes da televisão, das vacinas contra a poliomielite, das comidas congeladas, da fotocopiadora, das lentes de contacto e da pílula anticoncepcional. Não existiam os radares, os cartões de crédito, raio laser nem os patins em linha Não se haviam inventado o ar condicionado, as máquinas de lavar, nem as de secar (as roupas simplesmente secavam ao vento). O homem não tinha chegado à lua, "Gay" era uma palavra inglesa que significava uma pessoa contente, alegre e divertida, não homossexual. Das lésbicas, nunca se tinha ouvido falar e os rapazes não usavam pircings. Nasci antes do computador, das duplas carreiras universitárias e das terapias de grupo.

Até completar 25 anos, chamava cada homem de "senhor" e a cada mulher de "senhora" ou "menina". Em meus tempos a virgindade não produzia cancro. Ensinaram-nos a diferenciar o bem do mal, a ser responsáveis pelos nossos actos. Acreditávamos que "comida rápida" era o que a gente comia quando estava com pressa. Ter um bom relacionamento, era dar-se bem com os primos e amigos. Tempo compartilhado, significava que a família compartilhava as férias
juntos. Não se conhecia telefones sem fio e muito menos os celulares. Nunca havíamos ouvido falar de música estereofónica, rádios FM, cassetes, CDs, DVDs, máquinas de escrever eléctricas, calculadoras (nem as mecânicas quanto mais as portáteis).

"Notebook" era um livrito de anotações. Aos relógios dava-se corda todos os dias. Não existia nada digital, nem os relógios nem os indicadores com números luminosos dos marcadores de jogos, nem as máquinas. Falando de máquinas, não existiam as cafeteiras automáticas, os fornos microondas nem os rádio-relógios-despertadores. Para não falar dos vídeo-cassetes, ou das máquinas de filmar vídeo. As fotos não eram instantâneas nem coloridas. Havia somente a preto e branco e a sua revelação demorava mais de três dias. As de cores não existiam e quando apareceram, a sua revelação era muito cara e demorada. Se em algo lêssemos "Made in Japan", considerava-se de má qualidade e não existia "Made in Korea", nem "Made in Taiwan", nem "Made in China".

Não se havia ouvido falar de "Pizza Hut", de "McDonald's", nem de café instantâneo. Havia casas onde se compravam coisas por 5 e 10 centavos (meio tostão e um tostão). Os sorvetes, as passagens de autocarros e os refrigerantes, custavam 10 centavos. No meu tempo, "erva" era algo que se cortava e não se fumava. "Hardware" era uma ferramenta e "software" não existia. Fomos a última geração que acreditou que uma senhora precisava de um marido para ter um filho.

"Agora diga-me quantos anos acha que tenho?"
"- Hiii!!!... Avô.. Mais de 200!" Disse o neto.
"-Não, querido. Somente 60!"

segunda-feira, maio 29, 2006

Prozac. The End.

Acabou-se o Prozac nas farmácias. Possíveis causas:
  • A população está com graves disturbios mentais.
  • A empresa farmacêutica não forneceu atempadamente o produto.
  • Houve uma acção de intercepção de produtos por parte individuos anarquistas e naturalistas que acreditam que os químicos não são a solução para o mundo.
  • O autocarro de distribuição teve um acidente.

Uma conversa de míudos

Este fim de semana fui fazer uma animação com míudos e apercebi-me do quanto somos culpados da standardarização que caracteriza a nossa sociedade.
  • Eles não têm fome e têm de ir comer. Moldamos os ritmos biológicos.
  • Eles não pedem nada e enchemo-los de presentes. Criamos consumistas.
  • Eles não querem dizer adeus e nós obrigamo-os a ser educados. Normalizamos o seu comportamento.
  • Eles não querem soprar as velas e nós obrigamos a fazê-lo. Construímos o seu EGO.

Além do mais são desapegados e nós tornamo-los dependentes e inseguros. No final uma míuda de 8 anos vira-se para mim e diz Adeus, ao qual eu respondo: Até à próxima. Até próxima!!! responde, nunca mais nos vamos ver... Então eu e outros crescidos dissemos prontamente: nunca se sabe, bla, blá. Ela encolhe os ombros e segue o seu caminho.

segunda-feira, maio 15, 2006

Foot Beach