XSlave

Ex-trabalhadores por conta de outrém que se alforriaram e seguiram rumos completamente distintos!

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

PINA BAUSH FOR THE CHILDREN... - 5 a 8 Abril no Teatro Camões

For the Children of Yesterday, Today and Tomorrow de Pina Bausch é apresentada em Lisboa, no Teatro Camões, de 5 a 8 de Abril. Esta peça estreada a 25 de Abril de 2002, no Tanztheater Wuppertal Pina Bausch, tem a direcção e coreografia de Pina Bausch, a cenografia de Peter Pabst, os figurinos de Marion Cito e a colaboração musical de Matthias Burkert e Andreas Eisenschneider.

Um dia o Sol ficou enredado numa árvore e a Terra mergulhou na escuridão. Para salvar o mundo, o pequeno esquilo roeu dia e noite os ramos da árvore e perdeu o pêlo e a cauda devido ao calor abrasador do sol. Mas, o esquilo continuou insistentemente até libertar o corpo celeste. Como recompensa o sol ofereceu à criatura calva o sonho do voo e o esquilo tornou-se no primeiro morcego.Assim nasce o Mito Nativo Americano, How the Bat Came to Be. Esta lenda cheia de esperança, compaixão e altruísmo e que representa o melhor existente em cada um de nós, foi parte da inspiração de Pina Bausch para For the Children of Yesterday, Today and Tomorrow (...). Ao assistir ao Tanztheater Wuppertal Pina Bausch, saí do espectáculo com uma forte consciência de comunidade, esperança e vida. (...)Cecly Placenti, Dance Magazine, Novembro 2004(...)

O poder teatral de For the Children of Yesterday, Today and Tomorrow está à altura das primeiras peças de 1980 como Café Müller, Bluebeard e Sagração da Primavera. (...)(...) Embora esta peça não seja acerca de crianças, tem a qualidade de um conto de fadas, uma história para adormecer ou uma lenda – ou mesmo todas elas em sucessão. Como o título sugere, é um espectáculo que apela à criança existente em cada um de nós, à criança que fomos, à criança que tivemos ou que poderemos vir a ter.Nancy Dalva, Danceviewtimes, Novembro 2004

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Macacos com lanças

Os ... da vida airada

Na foto são três, no ínicio eram muitos, agora são mais que três. Será que ainda somos todos, ou somos apenas alguns? Não interessa, neste dia eramos 4 (conta o que tirou a foto).

O meu território


O meu território
eram as fronteiras do meu país. Então um dia eu transpus essa linha e de repente estava num local que não era o meu território, contudo eu estava lá: era o meu território. Como posso estar eu pisar terra que não seja minha? A terra não tem dono. E quanto mais terra pisava maior se tornava o meu território até ao dia em que o único território que percebi que era meu era aquele que estava dentro de mim.

Mas uma vez mais percebi que havia alguém que conseguia andar em mim e como tal eu era território desse alguém, então eu não era mais o meu território, ou se o fosse era em co-propriedade.

E um dia li, que tudo o que tinha principio e fim (onde eu estou incluído) era ilusório, como tal não existia nenhum território em nenhuma parte porque até o próprio planeta terá um fim, um dia.

E então ... fiquei confuso!

sábado, fevereiro 10, 2007

Pensamento anónimo nr. XXX

A Poesia é sempre um acto de paz.
O Poeta nasce da paz como o pão nasce da farinha.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Pablo Neruda

Não te quero a não ser porque te quero
e de te querer e não te querer chego
a de te esperar quando não te espero
passa meu coração do frio ao fogo.

Só te quero porque é a ti querer quero,
sem fim te odeio, e com ódio te pego,
e a medida de amor meu, viajeiro.
e de não te ver e amar-te como um cego.

Talvez consumo a luz de Janeiro,
seu raio cruel, meu coração inteiro,
de mim roubando a chave do sossego.

Nessa história só eu morro
morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor, a sangue e fogo

domingo, fevereiro 04, 2007

Gato Fedorento - Assim não