XSlave

Ex-trabalhadores por conta de outrém que se alforriaram e seguiram rumos completamente distintos!

sábado, setembro 24, 2005

Mais um recurso valioso

sexta-feira, setembro 23, 2005

Ancient Wisdom

He who asks is a fool for five minutes, but he who does not ask remains a fool forever.
Chinese proverb

terça-feira, setembro 20, 2005

Físico Quântica

Andei a ver/ler umas coisas de Física Quantica e estou a chegar a uma conclusão. Os nossos cientistas conseguiram por em números aquilo que os mais antigos sábios apregoam à milhares de anos: a existencia de um universo que nos é superior e que nós somos pequenas peças (muito pequenas) que desenvolvemos uma determinada função no seio da grande máquina.
Contudo a compreensão das formulas é tão dificil como a compreensão a dos próprios ensinamentos espirituais. O facto de vir de uma pessoa de gravata acreditado por uma qualquer faculdade faz com que as pessoas aceitem (ainda que não percebam). Contudo ao ouvir estes senhores cientistas que possuem e entendem este conhecimento da-me tanto prazer como ouvir um mestre espiritual indiano. Eles têm o poder do conhecimento.
Imaginem vocês que é possível demonstrar que um objecto pode estar em milhões de sitios ao mesmo tempo. Somos nós que decidimos onde a queremos ver. Portanto, de um certo ponto de visto, somos nós que decidimos o futuro. Engraçado não é...

domingo, setembro 18, 2005

Treino de Inglês (II)

Em Português:

Três bruxas suecas e transsexuais olham para os botões de três relogios swatch suíssos. Qual bruxa sueca transsexual olha para qual botão de qual relogio swatch suísso?

Em inglês:

Three Swedisch switched witches watch three Swiss Swatch watch switches. Which Swedisch switched witch watch which Swiss Swatch watch switch?

Treino de Inglês (I)

Em Português:

Três bruxas olham para três relógios swatch. Qual bruxa olha para qual relógio swatch?

Em inglês:

Three witches watch three Swatch watches. Which witch watch which Swatch watch?

A Globalização Armada (V)

OS EUA possuem actualmente uma força e influência mundial sem precedente e sem igual. Contundo o custo económico da sua dominação é o seu calcanhar de Aquiles que se resume no seguinte:
- A taxa de poupança das famílias e aumento sustentado do consumo que é artificialmente mantido por importações de produtos asiáticos baratos;
- Existência de bolhas especulativas com as acções a subirem muito acima dos lucros o que propencia falências e crashs espectaculares.
- Aumento do défice orçamental muito por culpa das explosivas despesas militares
- Aumento do endividamento externo (principalmente em relação à China).

Isto significa que os EUA estão dependentes de outro países, não só em termos energéticos, mas também em termos de capitais. È a primeira vez que o imperialismo dominante depende do exterior para defender a sua economia. Para compensar esta fraqueza os americanos arreganham os dentes e mostram todo o seu poderio militar. AS armas são o penhor da confiança no comando político, e é dessa tranquilidade que vive a finança. Daqui nasce a necessidade de guerra infinita defendida por Strauss. A militarização é assim a segunda natureza do capitalismo. Peters, um dos falcões do movimento neoconservadorista dizia: “Os que não têm nada vão detestar os que têm tudo, o atacá-los. Nós, os EUA continuaremos a ser vistos como os que têm tudo. E precisaremos de intervir para defender os nossos interesses, os nossos cidadãos, os nossos aliados ou clientes. Ganharemos militarmente de cada vez que tivermos coragem. Não haverá paz. O Papel das forças armadas dos EUA será manter um mundo seguro para a nossa economia, e aberto à nossa ofensiva cultural. Para isso, teremos de matar que matar bastante gente”

Como disse Rosa Luxemburgo, uma activista assassinada: ou a barbérie ou o socialismo.

sexta-feira, setembro 16, 2005

Objectivos do Milénio

Sou jovem. Cada dia que passa sou menos jovem (pelo menos de um ponto vista burocrático). Diz-se que quando se é jovem se acredita que se pode mudar o mundo. Eu ainda acredito, mas a minha crença está a mudar. Já não é um querer mudar o mundo no sentido de dar de comer a todos os famintos e oferecer uma casa a todos os sem-abrigos só porque acho essas situações inaceitáveis. Aliás a palavra inaceitável é dita vezes sem conta do alto das varandas das mansões dos líderes mundiais que cada dia reforçam a necessidade de combater os flagelos politícos, sociais e económicos que assolam o nosso planeta.

Entretanto, num edifício em Nova Iorque, os homens mais poderosos do mundo chegaram à conclusão que houve poucos progressos no que diz respeito aos objectivos do Milénio traçados pela ONU no sentido de reduzir a pobreza extrema, reduzir a mortalidade infantil, combater doenças graves, promover a igualdade entre os sexos e garantir a sustentabilidade ambiental.

“Cinco anos mais tarde, constatamos que a comunidade internacional é muito generosa a fixar objectivos, mas parcimoniosa a cumpri-los”, afirmou o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh.

Agora penso: então e eu? Onde é que me encaixo? Até agora tenho apenas uma solução: dar o exemplo, mas até nesses momentos falho rotundamente. Há que saber viver e acreditar.

quinta-feira, setembro 15, 2005

A Globalização Armada (IV)

O peso do petróleo no meio de toda esta trapalhada é fundamental. Dick Cheney disse em 2001: O bom Deus não decidiu colocar o petróleo e o gás somente onde existem regimes democraticamente eleitos amigos dos EUA. Por isso, temos de estar preparados para operar em lugares onde, tomando em consideração todos os elementos, algumas pessoas escolheriam normalmente não ir. Mas nós vamos onde há negócios.

Uma vez chegados a Bagdad os colossos petrolíferos americanos lançaram as suas garras o mais rapidamente possível. Se fizermos uma correlação entre os cargos que muitos dos actuais responsáveis da administração Norte americana ocuparam durante a sua vida e as empresas que mais beneficiam com a ocupação do Iraque é sem surpresa que obtems coeficientes altíssimos. Falo da indústria petrolífera, mas também da de armamento, construção entre outras. Casos concretos e documentados são apresentados no livro.

quarta-feira, setembro 14, 2005

A Globalização Armada (III)

Leo Strauss é o pai do neoconservadorismo. Falecido è cerca de 30 anos tornou-se numa espécie de guru para um conjunto de homens que hoje dominam o mundo. Nascido em 1899 na Alemanha e cedo emigrou para os EUA. Influenciado pelos filósofos antigos, desde Jerusalém até Atenas, Strauss defendia que a autoridade se baseava no poder das elites conscientes e universalistas. Platão defendera: os líderes portadores de altos valores morais deviam ocupar o poder e deixa-lo para os seus discípulos ao passo que Strauss tirava a conclusão oposta: Para evitar o fracasso da democracia liberal devia ser afirmado o direito natural de o mais forte dominar.
Strauss abominava a fraqueza dos regimes democráticos. Queria torná-los mais fortes. A força que falava, só poderia vencer a fraqueza se a compreende-se; e a fraqueza da modernidade seria consequência de se basear na rejeição dos grandes valores morais, a razão da civilização. Assumia que a agressividade é natural nos seres humanos e que só pode ser restringida com um poder forte. Para manter a paz, é preciso o poder da autoridade e para isso deve haver guerra, pois a paz leva à decadência e só a guerra infinita mantém a paz dos vencedores. Tem de se pensar a guerra e a paz conjuntamente
Toda esta forma de pensar foi seguida por uma elite ansiosa de manter e expandir o seu Poder. Nomes como Donald Rumsfeld, Paul Wolfowitz e Dick Cheney fazem parte dos falcões que encabeçam este movimento e que actualmente são alguns dos homens mais poderosos do mundo.

terça-feira, setembro 13, 2005

A Globalização Armada (II)

Este ensaio escrito pessoas ideologicamente à esquerda apresenta, segundo os próprios o inventário das mentiras da guerra, da situação das forças no terreno da política pantanosa do Iraque e do Médio-Oriente e dos negócios da ocupação e das guerras do petróleo no mapa mundo. Analisa ainda os meandros do poder em Washington, em particular as forças, ideias e acções dos neoconservadores no arco das alianças que suporta a presidência de George W. Bush.

Os autores relevam o conjunto de mentiras e contradições que estiveram associadas à invasão do Iraque. A hipocrisia política de dizer que a invasão americana do Iraque se devia à existência de armas de destruição maciça era contra argumentada por Paul Wolfowitz, sub-secretário da Defesa Norte-Americana até 2004 e actual presidente do Banco Mundial. Prefiro que seja o mais benigno dos impérios que a humanidade conheceu, o império americano, a tomar nas suas mãos a liderança

Apresenta de seguida a história do povo iraquiano e toda a zona do médio-oriente que sofreu convulsões brutais desde que o petróleo se tornou no recurso mais apetecido das nações. Fazendo uma passagem desde os tempos da colonização britânica e francesa após o desmembramento do império otomano, a seguir À primeira guerra mundial, até aos dias hoje focam vários aspectos:

- Independência formal do Iraque em relação à Grã-Bretanha: 1932
- Partido Comunista Iraquiano é criado em 1934 torna-se numa das principais forças políticas, criando uma forte contestação à influência britânica.
- Fevereiro 1963, golpe de estado pelo partido Baas (partido de Saddam) que apoiado pelo EUA promove uma perseguição sanguinária aos comunistas. Contudo tal governo dura apenas 10 meses como consequência da sua má estrutura interna.
- Em 1968 já com Saddam Hussein ao comando enceta um novo golpe, desta vez bem sucedido. Através de uma limpeza interna Saddam garante a estabilidade do seu poder.
- 1980- 1988 Guerra Irão- Iraque onde os EUA apoiam fortemente as tropas iraquianas. Contudo os EUA necessitavam de um novo inimigo (uma vez que a USSR tinha caída) que justificassem a continua militarização do mundo.
- O Iraque anexa o Koweit (tal facto tornaria o país de Saddam na segunda potência petrolífera mundial).
- Embargo brutal da ONU ao regime que acentua as diferenças sociais no país durante toda a década de 90.
- Em 2003, os americanos invadem o Iraque e derrubam o regime de Saddam tendo como pretexto a guerra preventiva

Coexist

segunda-feira, setembro 12, 2005

A Globalização Armada (I)

As aventuras de George W. Bush na Babilónia
Francisco Louça - Jorge Costa

“Fugi da Babilónia e da terra dos caldeus.
Saí como os cabritos à frente do rebanho.
Pois eu suscitarei e enviarei contra a Babilónia
Uma coligação de grandes nações.
Virão do Norte em linha de batalha,
Avançando contra ele, de modo a capturá-la”
Jeremias, 50:8-9

Acabei hoje de ler o referido livro. Foi um confirmar de várias coisas que já suspeitava. Foi também um afirmar da verdadeira natureza do homem. Da luta pelo poder e o vicio que ele provoca. Se um amigo meu engenheiro tem uma sensação de êxtase quando lhe é dada a possibilidade de parar os carros na estrada, imagina-se como não será quando os limites desse poder estão fora das nossas fronteiras mentais.
Desde sempre foi assim. Os vários impérios que foram dominando vastas áreas do planeta ao longo das várias épocas confirma isso mesmo. Por detrás de cada império existe sempre uma forma de ver o mundo, uma filosofia. No caso actual dos EUA essa corrente de pensamento é apelidada de neoconsevadorismo.
Como todo o pensamento dominante afirma a superioridade de algumas nações perante outras, não só militarmente, mas também a nível de valores. Essa prepotência gera uma série de conflitos cujas consequências não vou enumerar.
Outra conclusão interessante é que o capitalismo (que encaixa perfeitamente com o neoconservadorimo) está a ter uma consequência assustadora: A militarização. Os EUA, em 2004, tinham tropas em 137 países. Essa força militar serve de suporte ao poderio económico mesmo quando este atravessa crises graves.
A vicio de acumulação de capital é por isso sustentado por armas.A despesa associada a esta militarização torna a economia mais débil e com maior necessidade de se defender de ataques externos. Entramos então num ciclo bola de neve cuja única forma de parar é quando ela própria, vítima das circunstâncias, se começa a derreter.

quinta-feira, setembro 08, 2005

O Captain! my Captain!

O Captain! my Captain! our fearful trip is done,
The ship has weather'd every rack, the prize we sought is won,
The port is near, the bells I hear, the people all exulting,
While follow eyes the steady keel, the vessel grim and daring;
But O heart! heart! heart!
O the bleeding drops of red,
Where on the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.
O Captain! my Captain! rise up and hear the bells;
Rise up - for you the flag is flung - for you the bugle trills,
For you bouquets and ribbon'd wreaths - for you the shores a-crowding,
For you they call, the swaying mass, their eager faces turning;
Hear Captain! dear father!
The arm beneath your head!
It is some dream your head!
It is some dream that on the deck,
You've fallen cold and dead.

My Captain does not answer, his lips are pale and still,
My father does not feel my arm, he has no pulse nor will,
The ship is anchor'd safe and sound, its voyage closed and done,
From fearful trip the victor ship comes in with object won;
Exult O shore, and ring O bells!
But I with mournful tread,
Walk the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.
WALT WHITMAN

Vermelho vs Encarnado

Embora correntemente usados como sinónimos, vermelho é mais «da cor do sangue», e encarnado «da cor da carne». Pode-se considerar que o primeiro é mais vivo que o segundo (a menos que se trate de «carne viva», isto é, a sangrar!). São, pois, ambas correctas, mas não há sinónimos perfeitos.
Vermelho vem do latim vermiculu-, que designava a cochonilha (insecto hemíptero do qual se extrai uma substância que se emprega no fabrico de tintas vermelhas), de que se extrai o carmim. Encarnado vem do latim do incarnatu, cor de carne.

Fontes:
http://ciberduvidas.sapo.pt/
http://www.priberam.pt/dlpo/

Useful tool

quarta-feira, setembro 07, 2005

Chuva

Ontem esteve um dia de chuva. Contudo esperei ansiosamente que MAriza cantasse a Chuva. Os olhos ficaram-me molhados. Porque é que a música desperta estas emoções? Gostava de teorizar menos sobre aquilo que sinto e sentir mais vezes como me senti ontem. Aqui ficam as palavras de uma música que deve ser ouvida.

As coisas vulgares que há na vida
não deixam saudade
só as lembranças que doem
ou fazem sorrir
há gente que fica na história
na história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
são emoções que dão vida
à saudade que trago
aquelas que tive contigo
e acabei por perder
há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

a chuva molhava-me o rosto
gelado e cansado
as ruas que a cidade tinha
já eu percorreraai...
o meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob a chuva
à instantes morrera

a chuva ouviu e calou
o meu segredo à cidade
e eis que ela bate no vidro
trazendo a saudade

a chuva molhava-me o rosto
gelado e cansado
as ruas que a cidade tinha
já eu percorrera
ai... o meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob a chuva
hà instantes morrera

a chuva ouviu e calou
o meu segredo à cidade
e eis que ela bate no vidro
trazendo a saudade

e eis que ela bate no vidro
trazendo... a saudade...

Letra e musica de Jorge Fernando,maravilhosamente interpretada por Mariza...

quinta-feira, setembro 01, 2005

Grão a grão

A gota não cava a pedra pela força mas por toques frequentes.