XSlave

Ex-trabalhadores por conta de outrém que se alforriaram e seguiram rumos completamente distintos!

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Um mundo fantástico

Eu a minha mana temos uma relaçao muito especial. Uma das coisas que partilhamos com especial afinco é o mundo do fantástico. Ambos sabemos criar uma realidade em nossas mentes que nos torna possível voar por cima das nuvens, lancar feiticos e e atravessar paredes. Encontrei no blog da Marta (no qual ela entretanto deixou de escrever) 3 posts de textos meus que sao um bocado uma manifestacao daquilo que nós gostariamos que o mundo fosse:

Starwars
Harry Potter
Eragon

O que é isto?


Jesuíta

Os Jesuitas (Companhia de Jesus) sao a maior ordem religiosa católica do mundo. Uma ordem sao sub-grupos de uma religiao que se organizam de forma a que os seus membros possam seguir uma vida mais espiritual. Os seus membros podem seguir um via mais asceta ou mais social de acordo com a sua vocaçao. Assim o ser humano tem a possibilidade de se dedicar ao espirito a full-time sem ter de se preocupar com casa, comida ou familia (esta porque nao tem).
Adolfo Nicolas é o novo líder dos Jesuitas e deu a primeira entrevista falando dos conflitos entre a ordem que agora lidera e o Vaticano. Fala muito bem dizendo que as tensoes que os media indicam sao artificiais, dizendo que essas dificuldades existem apenas porque as instituicoes sao espiritualmente proximas. Qual nao é o casal que nunca teve dificuldades? afirma Adolfo Nicolas sabiamente, acrescentado que só as pessoas que se amam se podem ferir (verdade, aé certo ponto penso eu de que).
Seguidamente refere a sua experiencia de 43 anos na Ásia onde a espiritualidade de países como o Japao o ensinaram a ser mais tolerante afirmando que este continente pode enriquecer a Igreja Universal. Terminou falando da transparencia e da verdade, liçao que aprendeu de um casal filipino nao cristao que vivia num contexto dificil: "Se és transparente o mal atravessa-te sem deixar marcas, enquanto o bem permanece para se poder partilhar com os outros."
É bom ouvir palavras sábias e simples dos líderes religiosos de hoje.

Silvio Rodriguez - Ojalá

sábado, janeiro 26, 2008

Fédon – Como o filósofo encara a morte IV

Capitulos anteriores:
Fédon: Introdução
Fédon – Como o filósofo encara a morte I
Fédon – Como o filósofo encara a morte II
Fédon – Como o filósofo encara a morte III

Passo 3: A morte é desejo natural do filósofo

Sc: Ora só os filósofos verdadeiros [...] aspiram de contínuo e mais que ninguém, a libertá-la [a alma], e precisamente isto é a sua tarefa: libertar e separar a alma do corpo.
Sm: Certamente
Sc: É [...] inegável que os filósofos verdadeiros, exercitam-se realmente em morrer, e a ideia da morte não lhes causa [...] o mínimo receio.[...] Quem baixar ao Hades [espírito eterno – paraíso grego] puro [...] habitará em companhia dos deuses. Pois, como afirmam os que tratam de iniciações, são muitos os portadores de Tirso, mas poucos os bacantes.

O medo da morte (abhinivesha) é considerado um dos obsctaculos pelo próprio Patanjali no Sutra II.9. Patanjali afirma que esta aflição é a mais universal de todas às quais nem os mais sábios escapam, e a raiz dele é a ignorância (avidya) causada pelo mundo ilusório onde vivemos. Superando essa noção de dualidade da existência o medo da morte extingue-se, porque sabemos que após o fim do corpo o que vem é apenas luz e sabedoria. Sócrates sabia-o, e tal como Krishna, no famoso Bhagavad-Gita (A canção do Senhor), também sabia de que entre todos os homens, poucos são os que o procuram e de dentro desses raros são os que o encontram (os bacantes de Sócrates).

Pulp Fiction

Acabei de ver o Pulp Fiction pela primeira vez. É engraÇado quando chegamos ao fim e nao sabemos quem sao os maus e quem sao os bons. E gosto sobretudo do insight espiritual:

Vincent: You're really thinkin'about quittin'.
Jules: For life ? Most definitely.- Yeah.
V: Fuck.What you gonna do then ?
J: Well, that's what I beensitting here contemplating.

First I'm gonna deliverthis case to Marsellus.
Then, basically, I'm justgonna walk the Earth.

V: What you mean, "walk the Earth" ?
J: Like Caine in Kung Fu. Walk from place to place,meet people, get in adventures.
V: And how long do you intendto walk the Earth ?
J: 'Til God puts mewhere He wants me to be.

V: What if He don't do that ?
J: If it takes forever,then I'll walk forever.

V: So you decided to be a bum.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

The PCR song by Scientists for Better PCR



Uma ideia hilariante. O que acho engraçado é a noticia do Publico referir o facto de a musica incluir Kary Mullis, nobel da medicina que permitiu que esta tecnica se desenvolvese, referindo que ele acredita em Astrologia... nao sei como é que ainda pode ser respeitado... astrologia...

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Fédon – Como o filósofo encara a morte III

Capitulos anteriores:
Fédon: Introdução
Fédon – Como o filósofo encara a morte I
Fédon – Como o filósofo encara a morte II

Passo 2: As ideias essenciais são imperfeitamente representadas pela existência/objectos

Sc: Afirmamos[...] a existência do justo em si?
Sm: Afirmamos, por Zeus!
Sc: E que o belo e o bom existem?
Porque não?
Sc: [...]já [os] viste com os teus olhos[...]?
Sm: De maneira nenhuma [...]
Sc: Percebeste-las [...] por meio doutro sentido do corpo? [...] à grandeza, à força [...] à essência de todas as coisas, ao que cada uma delas é em si [...].
Sm: Sem dúvida alguma.
Sc: [...] não atingiria este fim, da maneira mais pura, aquele que se acercasse das coisas só, quando possível, com o pensamento, prescindindo, ao reflectir, da vista e de qualquer outro sentido e não os deixando seguir atrás da reflexão? [...] pois sempre que o [corpo] comunica com a alma, perturba-a e impede a aquisição da verdade [...]
Sm: Falas de sobremaneira [...]
Sc: [...]Se quisermos alguma vez ter o conhecimento puro de uma coisa, devemos separar-nos do corpo e examinar só com a alma os objectos em si. Nestas condições [...] só conseguiremos o fim de nossos desejos e aquilo que nos afirmamos enamorados, o conhecimento, quando, conforme a razão indica, deixarmos de viver [...]. durante a vida, aproximar-nos-emos o mais possível do conhecimento, se nos abstivermos, no mais alto grau de todo o comércio do corpo.
Sm: Estou plenamente de acordo
Sc: Por isso empreendo cheio de confiança a viagem que me foi imposta [...]

A realidade conhecida é uma manifestação do espírito (purusha), dizem os hindus. Esta manifestação (prakriti) é apenas uma ilusão daquilo que realmente é. Todos nascemos (salvo raríssimas excepções) com um véu que nos distorce a realidade (Maya) e que faz do mundo aquilo que ele é. A transcendência é isso mesmo, é perceber que aquilo que pensamos que é, afinal não é, é apenas uma manifestação. Algumas escolas gostam de comparar a realidade física à projecção de um filme, e a nós compete-nos entender que vivemos um filme. No dia em que isso acontece tudo o que acontece passa a fazer sentido, porque faz parte do filme, mas até lá é impossível ao objecto criado entender a subjectividade do criador, tal como aos filósofos gregos não lhes é permitido perceber a essência do belo e do justo enquanto não isolarem a alma do impuro corpo.

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Fédon – Como o filósofo encara a morte II

Capitulos anteriores:
Fédon: Introdução
Fédon – Como o filósofo encara a morte I

Ora bem, Platão coloca na boca de Sócrates uma explicação convincente de que a morte nada mais é que uma passagem para um lugar onde a verdade pura e o pensamento puro são a tónica dominante. Em três passos ele expõe o seu pensamento.

Passo 1: O corpo é imperfeito e o filósofo procura afastar-se dele.

Sócrates(Sc): Parece-te próprio do filosofo ser solicito daquilo, a que os homens chamam prazeres, por exemplo, da comida e da bebida?
Símias(Sm): Não.
Sc:E dos prazeres do amor?
Sm:De maneira nenhuma.
Sc:[...] cuidados corporais[..]
Sm:[...] o filosofo verdadeiro despreza-os [...]
Sc: É nisto [...] que se manifesta o filósofo: em separar , o mais possível e em grau superior aos outros homens, a alma do comércio do corpo?
Sm: É óbvio.
Sc: [...] É evidente que a ela [a alma] é enganada pelo corpo, todas as vezes que tenta com o seu auxilio investigar qualquer coisa.
Sm: Dizes bem.
Sc: E [...] reflecte [a alma] de um modo mais perfeito, quando não é perturbada pela corpo.
Sm: É verdade.
Sc: [...] a alma do filósofo aborrece o corpo, foge dele e procura isolar-se em si mesma?
Sm: Evidentemente.

Todas as correntes de pensamento oriental acreditam que o ser humano apenas pode atingir o mais alto grau de liberdade através da eliminação dos desejos terrestres. Estes são os causadores de todos os sofrimentos do ser humano.

Os Yoga Sutras de Patanjali (texto considerado a bíblia do yoga clássico) diz:
Yoga é a cessação das flutuações da mente. ( I.2)
Então o observador alcança a sua essência. ( I.3)
Caso contrário identifica-se com as flutuações da mente. ( I.4)
Estas flutuações são 5 e podem ser dolorosas ou não dolorosas. ( I.5)

Então entra numa reflexão sobre as formas de eliminar essas flutuações para que o ser humano possa caminhar na direcção da transcendência. É de notar que Patanjali indica que essas flutuações podem ser não dolorosas, ou seja indica que mesmo aquilo que consideramos prazeiroso e agradável também é suposto ser eliminado se queremos atingir a transcendência ou ... a verdade pura.

domingo, janeiro 20, 2008

Fédon – Como o filósofo encara a morte I

Todo este dialogo é realizado horas antes da morte de Sócrates que foi condenado à pena máxima através de ingestão de veneno (cicuta) por ser considerado uma espécie de herege para a civilização grega.

O Que é o o filosofo?
Em primeiro lugar temos que analisar o que é era filosofo na antiga Grécia. A ideia que um jovem de 18 anos em Portugal tem de um filosofo é de um individuo que pensa um bocado e escreve o que pensa se isto fizer lógica.

Contudo para os gregos o verdadeiro objectivo do filosofo não era explicar se os homens nasceram para fazer A ou B ou executar C ou D porque são E ou F. Para eles o objectivo do filosofo era atingir a verdade pura, aquela que contem as verdades essenciais não deturpadas, como o belo, o bom e a justiça. Ora essa verdade pura apenas é alcançável a quem tiver o pensamento puro. Por sua vez o pensamento puro é muitas vezes disturbado pelos desejos e prazeres do corpo. É neste contexto que o razão dos gregos se eleva acima das emoções, contudo existe aqui um objectivo de transcendência comum a muitos filósofos que apenas é entendido através do discernimento dos conceitos.

Ora, todas as filosofias orientais onde a yogi se inclui têm como objectivo final a libertação e a transcendência do seu Seu Eu Superior (Self). Ou seja todos apontam para um objectivo final de um estado de consciência onde o ser humano deixa de estar sujeito as variações da existência condicionada onde nos encontramos. Algo que antes do tempo e do espaço existirem já o era. Os seres que se dedicam a este objectivo são muitas vezes chamados de sábios, mestres ou gurus. Já agora .... filósofos.

Será isto a verdade pura? Porque não!!

Continua...

sábado, janeiro 19, 2008

Rui Veloso e Mariza

sexta-feira, janeiro 18, 2008

A mecanica da vida

Vivemos a 10%. Transformaçoes implicam crises e hoje ninguem tem disponibilidades para grandes crises porque esta toda a gente demasiado ocupada e stressada a conciliar os filhos com a carreira. Mas como é que vivendo a 10%, ganhamos a ilusao de que vivemos a 200%? É simples: alteramos os nomes das coisas. Alteramos o significado dos símbolos. Inflacionamos o valor aparente de umas coisas à custa do esvaziamento progressivo e sistemático de TODOS os símbolos.

Nuno Godinho.

Sao 25 páginas de uma leitura acessível. Vale mesmo apena. Nao e uma teoria da conspiracao e a apenas uma análise daquilo que é. Aqui.

Volta ao mundo

1. "Paulo Teixeira Pinto, saiu há cinco meses do grupo [BCP] com uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber até final de vida uma pensão anual equivalente a 500 mil euros.". PAra um banco que teve 780 milhoes de Euros de lucro em 2006 nem é assim tanto. Aqui.
2. O Irao diz que israel nunca osara atacar o seu pais depois de este anunciar a aprovacao de um novo missel com um alcance de 4500 Kms (o que pode atingir Portugal) e que suporte ogivas nucleares. O primeiro ministro diz: "Nao descartamos nenhuma opcao. Tudo o que possa impedir o Irao de adquirir capacidade nuclear e legitimo". Aqui.
3. Cientistas clonaram embriões humanos. Aqui.
4.
"O Pior inimigo de Deus e a Igrela."

"Si Dios existe, debe ser sexo puro. El éxtasis religioso, si no es lo mismo, se parece mucho al orgasmo. Y a Dios le preocupa tanto el sexo que le invocas cuando culminas. Nadie exclama en ese momento '¡Oh, Satanás!', sino '¡Dios, Dios!".

Entrevista de Luis Eduardo Aute ao El Pais. Aqui.

Que mundo complicado.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Fédon: Introdução

Este é o nome de um dos diálogos escrito por Platão. Este filósofo grego tinha a particularidade de colocar as suas reflexões sobre esta forma característica. A maior parte dos diálogos têm como interlocutor principal o seu mestre Sócrates.
A Grécia Antiga foi uma civilização que buscou incessantemente os porques da vida, mas tendo como ferramenta a razão. Através da lógica e da argumentação provaram determinadas verdades universais (que assim o eram até alguém provar em contrário). Contudo o tempo e a dedicação que punham aos temas da vida permitia-lhes aproximar-se da verdade. A verdade é uma das ideias essenciais da vida que advém do pensamento puro tal como a igualdade, a justiça, o bom e o belo.
Uma das coisas que me atraiu em Fédon foi a semelhança entre os argumentos de Sócrates e a filosofia Hindu. Enquanto Sócrates usa a razão os místicos indianos baseavam-se nas suas experiências internas adquiridas através da meditação.
São estas diferenças que pretendo explorar nos próximos posts, tendo em conta o tema de Fédon: Diálogo sobre a imortalidade da Alma (de notar que Fédon é o narrador da história).
Como introdução a esta série acrescento desde já que os indianos dividem os vários caminhos de atingir essa verdade: o caminho da devoção (bhakti), o caminho do conhecimento (jnana ) e o caminho da acção (Karma). Ora rapidamente se pode ver que os gregos escolheram o caminho do conhecimento: através do estudo intenso tentam perceber os mecanismos de funcionamento do universo. Contudo existem também correntes filosóficas indianas (a saber Nyasa e outras) que baseiam toda a sua abordagem em argumentos lógicos. Por outro lado deu vou usar como meio de comparação essencialmente a filosofia yoguica (que detém uma mistura dos 3 caminhos e que é a que melhor conheço).
Então até já...

segunda-feira, janeiro 14, 2008

La la la

Podem ver dois videos do mesmo filme (Amelia) realizado pela companhia de danca canadiense: La la la Human Steps. Eu fiquei de boca aberta.

Amelia I

Amelia II

domingo, janeiro 13, 2008

La torre de Suso


Una comedia sobre las cosas serias de la vida.

Fui ontem ao cinema. La torre de Suso é a historia de 4 amigos que se juntam depois de 4 anos. Nostalgia, passado, presente, sentido de vida, amor, paixoes. Tudo a rir de coisas serias com as paisagens asturianas de fundo (que por acaso e onde habito agora).



Recomendo.



http://www.latorredesuso.es/

Ver o trailer e ouvir as musicas.

sábado, janeiro 12, 2008

Vida nova casa nova











Marta


quinta-feira, janeiro 10, 2008

Oviedo e Socrates

Pois é, a vida leva umas grandes voltas. Vou começar pelo fim. Acabei à pouco de dar uma aula de yoga para 12 mulheres com idades comprendidas entre os 45 e os 65 num centro de Yoga em Oviedo nas Asturias, Norte de Espanha.
Um dos meus queridos mestres, Tomas Zorzo, professor de Yoga à quase 30 anos e praticante à mais, convidou-me a passar aquí uns meses a ajuda-la dado o numero elevado de aulas que o centro possui. E um centro de Yoga Ashtanga, mas que esta cheio de señoras para fazer as aulas de Yoga Integral que Tomas promove.
O Yoga é para todos.
O Yoga é para a vida e nao a vida para o Yoga.
Estas sao duas frases que ele promove. Para mim é um previlégio estar aquí ao lado deste homem que dedicou mais de metade dos seus 49 a esta pratica, arte e ciencia que é o yoga. Deixo-lhe aquí a minha homenagem.
Para os menos informados isto aconteceu depois de uma viagem por Londres onde passei 2 meses e meio algo estranhos. Quero em primeiro lugar agradecer ao Casanova o seu amor profundo e dedicacao a minha pessoa durante esta estadia. Difícilmente podia ser melhor tratado e retribuir tao pouco. Foram dois meses onde tentei inserir-me na sociedade inglesa para poder disfrutar da cidade, da amizade de um grande amigo, de uma experiencia. Nao quero especular muito sobre o assunto aqui, mas as coisas nao aconteceram e vim parar aquí ao pais da Zara a dar aulas a velhinhas (tambem dou Ashtanga, mas tem menos alunos, e esta hein?).
Depois da India e Londres, Oviedo. A busca continua. Uma coisa que tenho sentido é que para mim o sucesso da minha busca interna é muito mais importante que o sucesso externo. Por mais que as pessoas me ponham de sobreaviso sobre as consequencias de descurar o lado externo de mim mesmo dou por mim continuamente mais excitado a ler um livro sobre a Imortalidade da Alma do que a fazer seja o que for que me permita acumular notas no banco para manter a minha casinha de Lisboa na minha posse.
Para muitos é uma atitude egoísta, mas como diz Sócrates nas caneta de Platao:

Ora só os filósofos verdadeiros, afirmamos nós, aspiram, de contínuo e mais que ninguém, a libertá-la [a alma] .e precisamente isto é a sua tarefa: libertar e separar a alma do corpo.